A 4ª Conferencia da Cidade de Ouro Preto ocorreu dia 03 de dezembro de 2009 nas dependências da UFOP, no Auditório da Escola de Minas.
Inicialmente marcado para o dia 14 de novembro de 2009 não foi realizada devido a falta de quorum representativo, a comissão preparatória achou conveniente a remarcação da Conferencia, com o aumento da divulgação entre os movimentos sociais e a sensibilização de toda a cidade no papel de promotores do pensar a cidade de Ouro Preto.
A estrutura do evento articulou discussões sobre as temáticas feitas por agentes públicos, o questionamento por parte dos movimentos sociais e as plenárias num continuo proporcionando um evento dinâmico e participativo.
Para melhor desenvolvimento dos trabalhos a conferencia foi dividida em três partes: a primeira, com a abertura e fala de agentes públicos e convidados; a segunda com a aprovação do regimento interno e das temáticas e a terceira as plenárias temáticas e a final.
De acordo com o regimento nacional as plenárias tiveram os seguintes temas:
1. Ouro Preto e os Conselhos Municipais, o desafio da integração de Políticas Urbanas e a Participação Social;
2. Ouro Preto e a Legislação Urbanística, desafio da efetivação da função social da propriedade do solo urbano;
3. Ouro Preto e o Crescimento Desordenado, desafio da Política de Habitação de Interesse Social Municipal;
4. Ouro Preto e o Patrimônio Cultural, desafio do Plano de Ação das Cidades Históricas.
Os grupos de trabalho em cada plenária elaboraram as propostas dando ênfase em ações diretas de sensibilização sobre a melhor forma de construir, através de cartilhas explicativas para a população, o maior cuidado que a administração pública deverá ter com os setores institucionais ligados a habitação e desenvolvimento urbano, que para os participantes, estão subdimensionados nas Secretarias de Assistência Social e Patrimônio respectivamente.
Os delegados foram escolhidos de acordo com a proporcionalidade requerida no regimento interno
Na reflexão dos eventos anteriores com o ocorrido, demonstra o desafio do desenvolvimento urbano num centro histórico protegido e a pressão por moradia e qualidade de vida na cidade. Desafio este que só será resolvido com o comprometimento da administração pública na melhoria institucional dos órgãos diretamente envolvidos com as políticas urbanas e com a habitação e o controle efetivo e participativo da sociedade civil organizada.